A primeira coisa que, no mundo, o meu olhar alcança, são os olhos dos outros. Nada faria sentido para mim sem esse alcance primordial. Nem eu seria eu, se o outro não existisse. Se o outro não se me contrapusesse, mas também se o outro não estivesse presente em mim. A aventura do mundo faz-se sempre com os outros, com esse comunidade intersubjectiva que é construída por mim e os meus próximos. Mas são muitas e imprevisíveis as maneiras de os outros se insinuarem em nós. às vezes são mesmo surpreendentes.
'quem nos faz como somos', J.L. Pio Abreu
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