Monday, May 25, 2009

Falemos de Inteligência...


Porque adoro aprender, descobrir coisas novas, porque gosto que me ensinem, e porque também gosto de sentir que alguém pode aprender alguma coisa comigo...
Inteligência...que conceito tão subjectivo!
Mas o que é afinal essa história das Inteligências Múltiplas? E da Inteligência Emocional?

A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral, única e imutável. Face à sua insatisfação com a ideia de QI e com visões unitárias de inteligência, que se centram nas habilidades importantes para o sucesso escolar, Gardner redefiniu inteligência à luz das origens biológicas da habilidade para resolver problemas. Através da avaliação de diferentes profissionais em diversas culturas, e do conjunto de habilidades dos seres humanos na busca de soluções, culturalmente apropriadas para os seus problemas, Gardner trabalhou no sentido inverso ao desenvolvimento, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações. 
Gardner identificou as inteligências linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. 
Segundo esta teoria, estas competências intelectuais são relativamente independentes, têm a sua origem e limites genéticos próprios e dispõem de processos cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos têm graus variados de cada uma das inteligências e formas diferentes de estas se combinarem e organizarem. No entanto, Gardner defende que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, raramente funcionam isoladamente. 

Resumidamente, a Inteligência Emocional, conceito muito explorado e divulgado por Daniel Goleman (1995), pressupõe capacidades de 'gestão das próprias emoções'. Para isso, há que reconhecer os próprios sentimentos e reflectir sobre eles, moderando as reacções e procurando o equilíbrio. Isto é particularmente importante porque os sentimentos desempenham um papel crucial nas nossas tomadas de decisões, e se aprendermos a lidar melhor com as nossas próprias emoções seremos capazes também de tomar melhores decisões. Além disso, a Inteligência Emocional também pressupõe uma certa empatia, isto é, a capacidade de nos pormos no lugar dos outros e de reconhecermos também os seus sentimentos. No entanto, para que tal seja possível, temos que criar antes a tal 'autoconsciência' que nos permitirá primeiro aprender a lidar com as nossas emoções, para depois sabermos lidar com as dos outros. 
A partir destas 'ferramentas' básicas de interacção social, podem-se gerar aptidões interpessoais que permitem melhores relações com os outros, bem como outras aptidões de liderança, negociação, orientação de grupos, entre outras. Algumas pessoas têm este tipo de inteligência mais desenvolvido do que outras... mas a boa notícia é: esta inteligência pode-se desenvolver, mediante algumas técnicas e esforço pessoal!

Esclarecidos? Espero poder ter acrescentado alguma coisa ao dia de alguém, ou ter feito alguém pensar sobre isto!!


No comments: