Em relação à minha questão...
How do you know that the choice you've made is the right one!?
Passo a explicar... depois de reflectir um bom bocado sobre toda a questão das escolhas, a minha primeira conclusão é: nunca podemos ter a certeza que a nossa escolha foi a correcta, a menos que tenhamos oportunidade de experimentar TODAS, e depois de escolher a melhor! Mas claro, na realidade isso é um utopia...porque nas situações da vida não temos tempo (ou o que seja) para testar todas as hipóteses. Por vezes, nem as consideramos a todas. Ou porque só vemos a questão desde um prisma, ou porque só vemos as escolhas que mais nos convêm, às vezes até pensamos estar perante as únicas opções possíveis, quando na verdade há todo um leque de hipóteses que não estamos a ver.
Desde as coisas mais simples e triviais do dia-a-dia (onde ir jantar, o que vestir, que caminho tomar, etc.), até aos problemas e situações mais desafiantes da vida, há sempre uma data de escolhas possíveis! Claro, em alguma situações as opções são mais limitadas, e noutras são mais diversas, podem até chegar a ser infinitas...
Mas a verdade é que quando fazemos uma escolha, muitas vezes inconscientemente estamos a deixar muitas outras para trás. Na maior parte das situações do quotidiano nem nos apercebemos disso, muitas vezes nem temos necessidade. Mas quando pensamos mais sobre o assunto, ou quando temos que equacionar bem uma situação, hesitamos entre 2 (ou ás vezes mais) hipóteses. E é aí que gostávamos de avançar no tempo, ver no que e que cada uma delas ia dar, experimentar todas para ter a certeza de que não estávamos a tomar a decisão errada. Mas também isso é uma utopia; a realidade é bem mais arriscada, no sentido em que muitas vezes fazemos as nossas escolhas por exclusão de partes, com base em factores pouco credíveis ou mesmo por impulsos.
Por outro lado, pensando bem, acho que é aí que está também a "piada" da vida. Apelando a um lugar-comum, arrisco-me a dizer que a vida pode ser comparada com muitas coisas...e por exemplo, num jogo de casino, fazem-se escolhas nas quais se aposta, porque de alguma forma se crê que aquela é a escolha correcta...ou simplesmente porque se confia no factor sorte! Mas é esse factor do desconhecido, do misterioso, que continua a fazer com que as pessoas apostem e joguem. Se a solução correcta se soubesse de antemão, seria inviável fazer jogos desse tipo.
Assim, um bocado como no jogo, a vida é feita de escolhas e problemas para os quais não sabemos a melhor solução; a única solução é, sim, arriscar!
E confesso... à semelhança dos jogadores compulsivos, sou um pouco viciada na vida; como tal, faço as minhas "apostas arriscadas", muitas vezes sem saber no que vai dar..! Veremos...
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